O bicho da seda constrói a sua própria casa, um
casulo, e depois morre nela. Você também está se atando similarmente. Você
considera-se ser o corpo físico. Isto em si é o cativeiro. Você tem se tornado
como o casulo do bicho da seda. Água morna é derramada sobre o casulo, o bicho
da seda é morto e, em seguida, a seda é colhida.
Se você mantiver o sentimento que o universo inteiro, bem como o vento e o espaço que estão contidos dentro dele, é o seu corpo, então você automaticamente é Brahman. Existe apenas Brahman, que é apenas Um. Aquele que sabe que não há mais nada é ele próprio Brahman. Aquele cujos anseios pelos objetos dos sentidos se foram, cujo sentido de "eu", como separado de tudo o resto se foi, e cujo orgulho se foi, é aquele que realmente realizou Brahman.
Se você mantiver o sentimento que o universo inteiro, bem como o vento e o espaço que estão contidos dentro dele, é o seu corpo, então você automaticamente é Brahman. Existe apenas Brahman, que é apenas Um. Aquele que sabe que não há mais nada é ele próprio Brahman. Aquele cujos anseios pelos objetos dos sentidos se foram, cujo sentido de "eu", como separado de tudo o resto se foi, e cujo orgulho se foi, é aquele que realmente realizou Brahman.
A aparência desta vida como sendo real, é um sonho
O Ser (Atman), que é sem nascimento e
sem morte, dormiu; e em seu sonho, ele teve um sonho. Que tipo de sonho era
esse? A aparição do mundo foi o sonho, e nesse sonho, ele sonhou que se tornou
um indivíduo (Jiva). Então, a ilusão só aumentou. A aparência desta vida como
sendo real, é um sonho. Aquele que era Deus se tornou um servo.
Conceber como reais todas as pessoas, como a mãe, o pai, o irmão, os outros, e o mundo todo, é o sonho. Todos os seres do mundo estão revelando-se neste sonho. É muito raro e muito importante que uma dentre todas as pessoas deva pensar bastante longe.
Conceber como reais todas as pessoas, como a mãe, o pai, o irmão, os outros, e o mundo todo, é o sonho. Todos os seres do mundo estão revelando-se neste sonho. É muito raro e muito importante que uma dentre todas as pessoas deva pensar bastante longe.
Ter confiança em um santo é uma coisa
muito rara. Um aspirante assim age de uma forma não egoísta. Aquele que está
cheio de ego não vai nem mesmo jogar um pedaço de pão para um cachorro. Depois
de realizar alguma caridade com a ausência do ego, há muitas vezes a
experiência de altruísmo, ou de pura inteligência, que surge. É uma grande
coisa sentir respeito pelo Santo. Grande é o fruto das bênçãos de nossos
antepassados, os Santos que vieram antes.
Discernimento (Viveka) entre o
essencial e o não essencial durante esta
vida-sonho é raro.
A riqueza é uma espécie de narcótico como o vinho
Por causa dos méritos do último
nascimento, a pessoa volta-se para o Guru, e fica curiosa a seu respeito. É ela
que pode verdadeiramente utilizar o poder de discernimento. Essa pessoa vai até
o guru e pensa sobre o que é essencial e o que não é essencial, e chega ao
entendimento de que, "eu sou Brahman". Só então ela pode perceber que
o mundo é ilusão, e se torna desperta daquele sonho. Ela experimenta a pura
essência do Ensinamento, e entende que o mundo todo é uma ilusão, e que "O
Ser Supremo (Paramatman) é a única verdade". Torna-se então aquela
"Existência, Consciência, e contentamento (SatChitAnanda) encarnado",
e torna-se um com Brahman.
Quando você vem a
conhecer o significado, e, quando pensa sobre isso, dizendo "Agora, eu tive
a experiência, e, agora estou acordado". Quem é esse
"eu" que adquiriu a experiência? Quando você diz
que você experimentou alguma coisa, existe o ego,
ou o "eu sou" (Aham). A coisa que diz "eu", ou
"Você" não é nada.
Você diz que sabe, mas isso é apenas
ego. É engano na ilusão. Por exemplo, você pode pensar que, "ele
é", ou "você é" a mesma entidade antiga a quem as pessoas
chamavam de Sr. Smith, mas agora "Sr. Smith" tornou-se Brahman. Se
você decidir que o antigo Sr. Smith era só ilusão e que aquela "não-entidade"
agora se tornou realidade, então a sua ilusão ainda não foi dissipada.
O que é naturalmente o seu Ser, é a realidade como ela é. Não existe "eu" ali, mesmo na forma mais sutil. Enquanto for sentido mesmo que no mínimo, que há qualquer necessidade de proteger o corpo, o "eu" não desapareceu. Deveria haver o próprio sentimento efetivo, a experiência, que o universo inteiro está dentro de você. Este é o entendimento de que "Tudo é Ele", e "Eu sou Ele".
O que é naturalmente o seu Ser, é a realidade como ela é. Não existe "eu" ali, mesmo na forma mais sutil. Enquanto for sentido mesmo que no mínimo, que há qualquer necessidade de proteger o corpo, o "eu" não desapareceu. Deveria haver o próprio sentimento efetivo, a experiência, que o universo inteiro está dentro de você. Este é o entendimento de que "Tudo é Ele", e "Eu sou Ele".
O bicho da seda constrói a sua própria
casa, um casulo, e depois morre nela. Você também está se atando similarmente.
Você considera-se ser o corpo físico. Isto em si é o cativeiro. Você tem se
tornado como o casulo do bicho da seda. Água morna é derramada sobre o casulo,
o bicho da seda é morto e, em seguida, a seda é colhida.
Se você mantiver o sentimento que o universo inteiro, bem como o vento e o espaço que estão contidos dentro dele, é o seu corpo, então você automaticamente é Brahman. Existe apenas Brahman, que é apenas Um. Aquele que sabe que não há mais nada é ele próprio Brahman. Aquele cujos anseios pelos objetos dos sentidos se foram, cujo sentido de "eu", como separado de tudo o resto se foi, e cujo orgulho se foi, é aquele que realmente realizou Brahman.
Se você mantiver o sentimento que o universo inteiro, bem como o vento e o espaço que estão contidos dentro dele, é o seu corpo, então você automaticamente é Brahman. Existe apenas Brahman, que é apenas Um. Aquele que sabe que não há mais nada é ele próprio Brahman. Aquele cujos anseios pelos objetos dos sentidos se foram, cujo sentido de "eu", como separado de tudo o resto se foi, e cujo orgulho se foi, é aquele que realmente realizou Brahman.
Siddharameshwar Maharaj
Fonte: ricardo-yoga.blogspot.com
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