Você existe incondicionalmente sem esforço
Brahman é como o vazio, como o céu - sem
medida, sem qualidade, sem impureza, estável e eterno. Ele é chamado Paramatma,
e existem muitos nomes para ele. Não obstante, Ele não tem nenhum nome. Mas
você sabe que Ele é eternamente o mesmo.
Brahman é vazio como o céu, como se não houvesse nada em absoluto. Consequentemente parece vazio, puro, sempre eterno. Está lá sempre. A esse chamamos Paramatman. Está presente no começo e no final, antes que se formem os conceitos e mesmo quando eles aparecem.
Estejamos dormindo ou despertos, a "presenciação" do próprio "Si mesmo" está sempre lá. Ela é natural. Não é sentida nem vista, mas está lá. Está presente antes, durante e depois que apareça qualquer conceito. É imutável e permanente. Nessa natureza imutável, sente-se como se houvesse movimento. Isso é chamado Ilusão, Presenciação ou Maya.
Quando se sente o transitório, isso é chamado Ishwara (Deus) ou Maya. Há incontáveis nomes - masculinos, femininos e neutros que se dão ao Uno. Ele não é visto nem sentido, contudo, dão-Lhe muitos nomes.
Brahman é vazio como o céu, como se não houvesse nada em absoluto. Consequentemente parece vazio, puro, sempre eterno. Está lá sempre. A esse chamamos Paramatman. Está presente no começo e no final, antes que se formem os conceitos e mesmo quando eles aparecem.
Estejamos dormindo ou despertos, a "presenciação" do próprio "Si mesmo" está sempre lá. Ela é natural. Não é sentida nem vista, mas está lá. Está presente antes, durante e depois que apareça qualquer conceito. É imutável e permanente. Nessa natureza imutável, sente-se como se houvesse movimento. Isso é chamado Ilusão, Presenciação ou Maya.
Quando se sente o transitório, isso é chamado Ishwara (Deus) ou Maya. Há incontáveis nomes - masculinos, femininos e neutros que se dão ao Uno. Ele não é visto nem sentido, contudo, dão-Lhe muitos nomes.
Um símbolo é usado a fim de identificar
um objeto ou uma ideia que não possa ser visto diretamente. Também, se usam
nomes diferentes para indicar este Paramatman "sem
nome". Os nomes são só indicadores, não os próprios objetos. Similarmente,
nomes têm sido dados a Brahman com o objetivo de
identificação. Esses nomes são somente para compreender a "presenciação"
ou o impulso de "eu".
Que somos nós? Somos sempre a
encarnação da existência, do conhecimento, e da felicidade (Satchidananda)
- daqui que conhecemos a existência; portanto, há a Consciência seguida de
alegria ou de contentamento também. Somente há um impulso "eu".
Os nomes de "Presenciacão", "Mula Maya",
etc., existem somente por causa desse "eu".
A existência é somente Parabrahman -
então por que os nomes Satchiananda, Presenciação, Mula
Maya, ou Consciência para aquele "eu sou"?
Somente para nos ajudar a "conhecer" a realidade. Você existe
incondicionalmente, sem esforço. Em você aparece a Presenciação.
Essa é Mula Maya (ou a
Ilusão primordial) ou todos aqueles nomes que foram mencionados antes. Nesta
Presenciação aparecem as letras, as palavras, os pensamentos, a mente, o
intelecto, etc. As letras e as palavras são juntadas, causando a aparência do
discurso. A isso se dá o nome de Vidyadevi (a Deusa do
conhecimento) ou Shiva. A Ele se dão tais nomes
variados. Consequentemente, tudo o que é necessário é reconhecê-Lo.
"Purushartha" indica o processo de reconhecê-Lo. O que é a Presenciação? É a consciência. Uma vez que você sabe quem "eu sou", então você pode descrevê-lo. Qual é a utilidade dessa porção de nomes sem conhecer o "si mesmo", o Ser? Portanto, trate de examinar tudo isso dentro de você mesmo. Confirma o que as escrituras e o Guru têm dito com a prova da sua própria experiência. A pessoa progredirá se compreender o que é grosseiro e o que é sutil. Tudo o que é visível é grosseiro. Então aparecem os dez sentidos, os cinco pranas (prana, aprana, vyana, udana e samana), a mente, o intelecto, etc.
"Purushartha" indica o processo de reconhecê-Lo. O que é a Presenciação? É a consciência. Uma vez que você sabe quem "eu sou", então você pode descrevê-lo. Qual é a utilidade dessa porção de nomes sem conhecer o "si mesmo", o Ser? Portanto, trate de examinar tudo isso dentro de você mesmo. Confirma o que as escrituras e o Guru têm dito com a prova da sua própria experiência. A pessoa progredirá se compreender o que é grosseiro e o que é sutil. Tudo o que é visível é grosseiro. Então aparecem os dez sentidos, os cinco pranas (prana, aprana, vyana, udana e samana), a mente, o intelecto, etc.
Se você prosseguir sem compreensão,
então não compreenderá durante milhões de nascimentos. No espaço permanente e
sem movimento existe ar, mas há uma diferença sutil entre o ar e o espaço. Ela
não é detectada pelo olho, mas há uma diferença entre ambos - o ar pode ser
sentido, mas o espaço é somente um vazio. Similarmente, há uma diferença sutil
entre o "si mesmo" e a Presenciação, exatamente como há uma
diferença entre o bronze e o ouro.
No "si mesmo" (o Ser) não há nenhuma modificação de nenhum tipo, isso é porque ele é incondicionado. A isso se dá o nome - permanência. Assim, Chaitanya (a força vital) ou Maya é somente ilusão e há somente o Brahman no "Si mesmo". Da mesma maneira que há ar ou brisa no céu, há o impulso "eu sou" na "Presenciação", que também é chamado de poder ou força. É chamado também de "desejação".
No "si mesmo" (o Ser) não há nenhuma modificação de nenhum tipo, isso é porque ele é incondicionado. A isso se dá o nome - permanência. Assim, Chaitanya (a força vital) ou Maya é somente ilusão e há somente o Brahman no "Si mesmo". Da mesma maneira que há ar ou brisa no céu, há o impulso "eu sou" na "Presenciação", que também é chamado de poder ou força. É chamado também de "desejação".
O impulso "eu sou" é
chamado de Mula Prakriti. Também é chamado de Mahakarana
Deha - o corpo supra-causal. Então aparecem os quatro corpos, e esse
que está sentado nesta mesa de quatro pés é Satyanarayana, Parabrahman, Parameshwara.
É constante, permanente, como o espaço. Um outro nome para Mula
Prakriti é Mahamaya. A "Presenciação"
penetra tudo. O corpo sutil é chamado Hiranyagarbha (poder
invisível), o corpo grosseiro é chamado Virat. O poder invisível
indica o corpo causal, que é como o espaço, isto é, invisível.
Consequentemente, o Atman tem mil caras, formas e figuras.
Isto deve ser compreendido. A compreensão de que só há "unidade"
neste panorama da existência aparente chama-se "Adhyatma
Vidya" ou conhecimento espiritual.
Siddharameshwar Maharaj
Fonte: ricardo-yoga.blogspot.com