Precisamos
de conceitos para comunicar até que a mente tenha atingido um estágio onde ela percebe que o que ela está buscando está além da compreensão dela
Pergunta: Não estou certo a respeito da
diferença entre a dualidade e o dualismo.
Ramesh: A dualidade é a base na qual esta
manifestação acontece. Portanto, se a dualidade é entendida como dualidade,
como meros polos opostos, em que um não pode existir sem o outro, isso é
compreensão. Isso é iluminação. É a própria Consciência que descendeu do nível
da dualidade para o nível do dualismo e identificou-se com cada objeto e criou
essas relações sujeito-objeto de modo que esse Lila (jogo divino) possa
continuar. Portanto, é a Consciência que se identificou consigo mesma e
continua a identificação por um tempo. Então, algum mecanismo corpo-mente que
esteve vivendo sua vida de uma maneira perfeitamente razoável, saudável e
feliz, é atingido por um impulso de descobrir, "qual é o sentido da
vida?", "estou realmente separado do próximo?" E assim a mente volta-se
para dentro, e o buscador inicia sua busca miserável! O processo de
desidentificação prossegue então até que ocorre a compreensão de que o dualismo
é uma piada, uma piada cósmica. E essa realização eleva o dualismo de volta
para o nível da dualidade. Quando aquele nível de dualidade também torna-se
insuportável, então o "eu" e o "Tu" também desaparece.
P: Entendo o que você está
dizendo. Estou acompanhando com bastante clareza. A Consciência é tudo o que
há, e tudo é apenas a Consciência entretendo a si mesma. Mas quando tenho
filhos que são paralíticos, é difícil chegar à paz com essa maneira impessoal
de ver as coisas. As inquietações pessoais são o que realmente contam.
R: Sim, mas contam apenas para o indivíduo.
Pois o "mim", reagindo aos eventos é tudo o que a vida é. É por isso
que o ser humano quer segurança. Mas segurança é algo que não pode acontecer,
e, portanto o ser humano é infeliz.
Por trezentos anos a física Newtoniana
prevaleceu dizendo que você pode pegar um pedaço do universo, você pode
observá-lo e pode entender aquela parte. Mas agora, desde que a teoria da
mecânica quântica apareceu, uma partícula se move e o cientista pode saber
apenas a sua localização e a sua velocidade, mas não ambos. Se ele sabe a
velocidade, ele não pode saber o local onde a partícula estará. Ele não pode
saber as duas coisas. Todo o universo e o seu funcionamento estão baseados em
polaridade, opostos interconectados: homem-mulher, sujeito-objeto,
acima-abaixo, bem-mal, doente-saudável, felicidade-tristeza. Em todo o universo
não existe nada que é estático, nenhum planeta, nenhuma galáxia. Tudo está
movendo e o movimento significa mudança.
A mente humana pensa em termos
laterais, mas quase tudo no universo é circular. Qualquer coisa que muda tem
que voltar novamente. O cientista diz hoje que falar num mundo no qual tudo é
preciso, constante e mensurável é uma proposição impraticável. Em tal mundo um
pequenino elétron dentro de todo átomo teria que trabalhar a cada instante sem
parar. Ele queimaria a si próprio. Toda a energia pararia. Tudo voltaria dentro
de um núcleo.
A vida é incerteza. Isso é o que o
místico tem dito por milhares de anos, e agora o cientista concorda. Temos que
viver com a insegurança. Temos que viver com a mudança. Segurança é um mito.
Você não pode viver com segurança; e tentar fazer isso significa frustração.
Compreender profundamente isso e aceitar que viver e que a vida está baseada em
mudança, a pessoa gostando disso ou não, é um grande passo à frente.
P: Sinto-me confortável com o
conceito de uma consciência-mãe amorosa, que deseja que eu cresça através dessa
existência. Estou tendo dificuldades de adequar isso com o que você está
ensinando.
R: O amor e o ódio são opostos
interconectados na fenomenalidade. Na fenomenalidade, nada neste universo pode
existir exceto em bases duais. Nada é único, nada é constante, nada. Tudo está
mudando o tempo todo. A mudança e os opostos interconectados são a própria essência
da existência.
A dificuldade surge quando a
mente-dividida do sujeito-objeto não aceita que o amor e o ódio são opostos,
que o bem e o mal estão interconectados. Um não pode existir sem o outro. A
beleza não pode existir por si mesma. No momento que você fala da beleza, a feiura
já está lá. No momento que você fala da bondade, o mal já está lá. Como você
pode falar da beleza na ausência da feiura? O ser humano quer experimentar uma
e não a outra. Isso não pode ser feito.
Nada pode ser constante na vida. A
mudança é a própria base da vida. Também com a felicidade, a infelicidade está
automaticamente conectada com ela, pois a mudança é inevitável. A miséria vem
porque a mente-dividida compara, julga, e quer a felicidade à exclusão da
infelicidade. A mente-dividida não aceita que a mudança está fadada a
acontecer.
Quando surge a compreensão que,
"isso também passará", seja miséria ou felicidade, essa compreensão
trará uma tremenda mudança na perspectiva. Então quando há alguma compreensão,
você não considera que aqueles que não a possuem são indignos, você não se
considera ser "um favorito de Alá", pois você sabe que este estado de
consciência passará, e outros estados de consciência virão. E quando os outros
estados de consciência surgirem, você não se sentirá miserável, pois eles não
eram totalmente inesperados. Isso não trará a miséria na profundidade que teria
trazido anteriormente. Portanto a base dessa aceitação é que tudo está movendo,
e, portanto, a mudança é a própria base da vida e basicamente tudo é ilusão.
P: Parece-me que tudo pode ser
considerado irreal, exceto o fato de que eu existo. Há uma diferença entre o
"eu existo" e o possessivo "meu", como o "meu
corpo", "minhas ideias", "minha casa", a existência em
si é incontestável.
R: Portanto, o que quer que digamos,
o que quer que pensamos é um conceito. A única coisa que não é um conceito, a
única verdade, é o sentido de presença. Eu sou. Estou vivo. Essa é a única
verdade. Mas essa verdade, mesmo essa verdade está no nível dos fenômenos.
P: E essa verdade também é um
conceito.
R: Certo. Finalmente, até esse Eu
Sou é um conceito. Mas na ausência de todos os outros conceitos, a única coisa
que sabemos (tudo mais é um conceito) é o sentido e presença: Eu Sou, Eu
existo. Se você imaginasse que você é o único ser senciente na terra, então o
sentido de presença seria tudo o que existiria. E nesse caso não haveria nem
mesmo o sentido de que "eu existo". O sentido seria, "há a
existência". Existe a consciência porque existe algo o qual se estar
ciente a respeito, e isso é o resto da manifestação.
P: E se não colocarmos isso em
palavra então é verdade.
R: Sim. Isso é a Realidade.
P: "Eu Sou". Essa é a
única coisa da qual podemos saber?
R: Correto. Eu sou, aqui e agora, no
momento presente.
P: Como sabemos isso?
R: Você não sabe disso?
P: A maneira como sei disso é que
eu sempre tenho um pensamento que Eu Sou. Eu sinto as coisas.
R: Não. Não!
P: O próprio sentido de presença?
R: Correto. O sentido de presença
está sempre aí. Portanto, o que estou dizendo é, você não tem que ter o sentido
de presença. O sentido de presença está aí.
P: Sem um objeto?
R: Sim. Originalmente esse sentido
de presença é impessoal. Quando você acorda pela manhã o primeiro sentido de
presença é impessoal. Então emerge em você, o Eu sou tal e tal. A identificação
pessoal vem depois. Originalmente há meramente o sentido de presença impessoal.
P: Você realmente não é um
"eu" ("mim") de maneira nenhuma. Não há o sentido de ser um
"mim" ("eu")?
R: Correto.
P: O sentido de presença depende
de que haja um corpo.
R: Sim. O sentido de presença surge
apenas quando há um corpo. Se não houver um corpo, não há um instrumento no
qual o sentido de presença possa aparecer.
P: É um instrumento muito frágil.
R: De fato! Mas o único ponto é que
existem bilhões deles. Então se um vai, não importa. Neste corpo existem
milhões de células morrendo e sendo criadas o tempo todo. Alguém jamais pensa
naquela célula individual: "Pobre célula, não viveu quase nem meio segundo
e morreu!"
P: Você está falando sobre aceitação
e sobre sentir a presença do presente e ver tudo o que está a nossa frente como
sendo o que a vida é?
R: Isso. Novamente, deixe-me
repetir, qualquer coisa que eu diga, ou que qualquer pessoa diga, qualquer
coisa que as escrituras dizem, é tudo um conceito. Precisamos de conceitos para
comunicar até que a mente tenha atingido um estágio onde ela percebe que o que
ela está buscando está além da compreensão dela.
Então a mente irá aquietar-se e então o
silêncio irá reinar. Até lá, até mesmo esse sentido de presença do qual estamos
falando a respeito está no nível dos fenômenos. Você vê, existe a presença do
sentido de presença e a ausência do sentido de presença. No sono profundo ou
sob efeito de sedativos há uma ausência do sentido de presença. Então existe a
presença e a ausência desse sentido de presença. Essa presença e ausência dele
é parte da fenomenalidade. Na não-fenomenalidade, a qual é o potencial, que é a
consciência-em-repouso, há a ausência tanto da presença do sentido de presença
quanto da ausência dele.
Deixe-me colocar de outra forma,
(embora nenhuma ilustração jamais possa ser completa em si mesma, pois uma
ilustração constrói um objeto e o assunto que estamos falando a respeito não
está nem um pouco relacionado ao nível dos objetos): Você acorda de manhã. Você
está desperto. Existe a presença da barba. Você a raspa. Agora existe a
ausência da presença da barba. Mas no mínimo existe a potencial presença e
ausência da barba. Há uma ausência da presença da barba e uma ausência da
ausência da barba. Portanto, estou falando sobre Aquele estado;
aquele estado original onde há uma ausência de ambos a presença do sentido de
Presença quanto da ausência da ausência do sentido de Presença.
P: A Consciência-em-repouso não é
simplesmente aquele conceito básico sobre o qual a Consciência-em-movimento
ocorre?
R: Correto.
P: Mas a cessação dos
pensamentos, a cessação da atividade, para que postular ou conceitualizar que
ela vai para algum lugar? Por que não é simplesmente uma cessação de movimento?
R: Novamente, está absolutamente
correto. Assim, mais nenhuma questão permanece. Concordo inteiramente. Mas, por
essa questão persistir, você tem que receber um conceito adicional.
Isso é o que pode ser chamado de um
problema divergente. Os cientistas lidam com problemas que são convergentes.
Cem cientistas realizando o mesmo experimento devem obter o mesmo resultado.
Quando o problema diz respeito a uma experiência interior da Consciência,
torna-se um problema divergente. Em outras palavras, problemas divergentes são
causados pelo intelecto, ao dividir o que por natureza é total e indivisível. O
intelecto cria o problema ao dividir polaridade. Os opostos que existem não
podem existir por si mesmos. Não pode haver o "para cima" sem o
"para baixo", não pode haver a beleza sem a feiura. Mas o que o
intelecto quer é, isso ou aquilo. Ao comparar e querer selecionar, o intelecto
cria um problema divergente, e problemas divergentes jamais podem ser solvidos.
Um problema divergente pode apenas dissolver através da compreensão do próprio
problema, da compreensão que ele realmente não é um problema, que ele é criado
pelo intelecto querendo escolher entre os opostos que não são opostos de
maneira nenhuma. São inter-relacionados.
Por exemplo, na educação uma ideia é
que o aluno deve ter disciplina. Portanto um pouco de disciplina é bom, mais
disciplina é melhor e disciplina total é perfeita. A escola se torna uma
prisão. O outro lado diz, "Não, o aluno deve ter liberdade de pensamento e
de ação". Portanto, se um pouco de liberdade é uma boa coisa, mais
liberdade deve ser melhor, e liberdade absoluta seria perfeita. Então a escola
torna-se um caos. Assim, o isso ou aquilo, querer escolher entre dois opostos é
criar um problema divergente. Os dois opostos estão inter-relacionados, você não
pode ter um ou o outro. Quando isso é entendido, e que o universo inteiro está
baseado nessa polaridade onde você não pode escolher, então não é necessário
solver o problema. O problema se dissolve.
Havia dois monges estudando num
seminário e ambos apreciavam muito fumar. O problema deles era, "É
permitido fumar quando estou orando?" Eles não conseguiam chegar a um
acordo, então cada um disse que iria falar com seu superior. Ao se encontrarem
novamente mais tarde, um monge perguntou para o outro se o abade tinha dito se
era permitido fumar. Ele disse: "Não, fui severamente repreendido até
mesmo por mencionar isso. O que seu abade disse"? O outro respondeu:
"Ele ficou feliz comigo. Disse que tudo bem". O que você perguntou ao seu
superior? "Perguntei se eu podia fumar quando estava rezando".
"Então é por isso. Eu perguntei, 'posso rezar quando estou fumando'"?
O mesmo problema depende de como o
vemos. É tudo uma questão de perspectiva. A base da vida é a polaridade e a
polaridade aparece devido à mudança. O universo e tudo nele estão num movimento
continuo. E movimento não significa movimento lateral como o intelecto humano
pensa. É um movimento circular. Portanto as mudanças devem acontecer. Se isso
não é entendido, então cria problemas. E a maioria dos problemas da vida são
problemas divergentes.
Ramesh Balsekar
Fonte: ricardo-yoga.blogspot.com
Resumo:
Ramesh Balsekar
A
dualidade é a base na qual esta manifestação acontece. Portanto, se a dualidade
é entendida como dualidade, como meros polos opostos, em que um não pode
existir sem o outro, isso é compreensão. Isso é iluminação.
A
dificuldade surge quando a mente-dividida do sujeito-objeto não aceita que o
amor e o ódio são opostos, que o bem e o mal estão interconectados. Um não pode
existir sem o outro. A beleza não pode existir por si mesma. No momento que
você fala da beleza, a feiura já está lá. No momento que você fala da bondade,
o mal já está lá. Como você pode falar da beleza na ausência da feiura? O ser
humano quer experimentar uma e não a outra. Isso não pode ser feito.
A
miséria vem porque a mente-dividida compara, julga, e quer a felicidade à
exclusão da infelicidade. A mente-dividida não aceita que a mudança está fadada
a acontecer.
Quando
surge a compreensão que, "isso também passará", seja miséria ou
felicidade, essa compreensão trará uma tremenda mudança na perspectiva. Então
quando há alguma compreensão, você não considera que aqueles que não a possuem
são indignos, você não se considera ser "um favorito de Alá", pois
você sabe que este estado de consciência passará, e outros estados de
consciência virão.
Problemas
divergentes são causados pelo intelecto, ao dividir o que por natureza é total
e indivisível. O intelecto cria o problema ao dividir polaridade. Os opostos
que existem não podem existir por si mesmos. Não pode haver o "para
cima" sem o "para baixo", não pode haver a beleza sem a feiura.
Mas o que o intelecto quer é, isso ou aquilo. Ao comparar e querer selecionar,
o intelecto cria um problema divergente, e problemas divergentes jamais podem
ser solvidos. Um problema divergente pode apenas dissolver através da
compreensão do próprio problema, da compreensão que ele realmente não é um
problema, que ele é criado pelo intelecto querendo escolher entre os opostos
que não são opostos de maneira nenhuma. São inter-relacionados.
Os dois
opostos estão inter-relacionados, você não pode ter um ou o outro. Quando isso
é entendido, e que o universo inteiro está baseado nessa polaridade onde você
não pode escolher, então não é necessário solver o problema. O problema se
dissolve.
A base
da vida é a polaridade e a polaridade aparece devido à mudança. O universo e
tudo nele estão num movimento continuo. E movimento não significa movimento
lateral como o intelecto humano pensa. É um movimento circular. Portanto as
mudanças devem acontecer. Se isso não é entendido, então cria problemas. E a
maioria dos problemas da vida são problemas divergentes.
Ramesh
Balsekar
Obs.: Complemento:
O
preconceito e a discriminação da mente humana condicionada em geral, significa
enxergar os opostos como algo errado (proibido) e dá preferência apenas a um
dos opostos. Essa divisão através do julgamento da mente ignora a importância
da união dos opostos, gerando como consequência natural o desequilíbrio,
conflito e compulsividade.
Quando
acreditamos que somente a saúde é algo bom e a doença é algo mau, ainda temos
uma mente inquieta, insegura, maliciosa e preconceituosa, que julga conforme as
aparências e que pretende ser mais sábia que a Vida e a natureza.
Uma
mente assim é desconfiada (esquizofrênica) e tem medo da Realidade, da Vida
imprevisível e amoral (inocente), que a ninguém julga (João 5:22).
Tal
mentalidade contraditória não consegue confiar em uma única Verdade suprema,
que está além da dualidade da mente condicionada, “bem” e “mal” (conceitos opostos, crenças).
Esta
é apenas outra maneira de enxergar apenas o Bem supremo, a infinita bondade e
generosidade da Vida, apesar da ilusão do mundo dual projetado pela nossa mente
condicionada. Ou seja, parece dualidade devido a visão do intelecto condicionado, mas é Unidade.
Quando
não mais acreditarem no bem e no mal, não mais terão uma mente humana ou
mortal. Há limitação, finitude e negatividade apenas enquanto subsiste a crença
no bem e no mal. (Joel S. Goldsmith)
Há a diferença em acreditar nas aparências como verdades absolutas, sem perceber o que está além delas, e aceitar as aparências sabendo que são relativas e ilusórias.
As
duas energias opostas da criação são semelhantes aos dois polos opostos da
eletricidade. É preciso a colaboração do polo denominado “positivo”, com o polo
denominado “negativo” para que possa surgir a luz elétrica. Porém, o intelecto
julga, discrimina e separa (divide). A mente humana condicionada tem
dificuldade de aceitar a união das polaridades naturais, ou a união dos dois
conceitos opostos (abstratos). Aceita apenas um, rejeitando o outro sempre. É
rígida, não tem flexibilidade, principalmente se o cérebro for mais velho.
O
filósofo Nietzsche disse precisamente, mas muitos não compreenderam
até agora:
Na
medida em que cremos na moral, condenamos a vida: uma antinomia!
A
partir das duas únicas polaridades naturais e universais, o intelecto
começou a elaborar diversos outros conceitos opostos, como bem e mal, santidade
e pecado, saúde e doença, etc. No entanto, conceitos intelectuais opostos não
são polaridades naturais e reais como muitos confundem, são abstratos
(imaginários), que apenas nomeiam e apontam inconscientemente para determinadas
“realidades” relativas, que cumpre determinados propósitos e desaparecem em
seguida como miragens.
As
duas polaridades denominadas positivas e negativas da energia
elétrica, por exemplo, são naturais e reis. Já os conceitos intelectuais como,
positivo e negativo, ou outros conceitos opostos quaisquer que sejam, são
abstratos, imaginários (crenças). Uma criação humana que se refere inconscientemente
a algum fenômeno visível desconhecido para a mente, porque a mente condicionada
é superficial.
O Autor.